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Comitê Médio Paraíba do Sul promove oficina de esgotamento sanitário



Nos dias 13, 14, 20 e 21 de julho, o Comitê Médio Paraíba do Sul (CBH-MPS) realizou a “Oficina de Diagnóstico: RX do Esgotamento Sanitário”, com o objetivo de identificar as particularidades e a realidade do esgotamento sanitário dos 19 municípios da região hidrográfica. O evento, que aconteceu no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRJ) em Pinheiral, contou com a participação do diretório do CBH, dos representantes da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) do campus Três Rios, da Universidade Federal Fluminense (UFF) do campus Volta Redonda, da Universidade Severino Sombra (USS), da Fundação Educacional Dom André Arcoverde (FAA) e dos Centros Universitários Geraldo de Biase (UGB-FERP), de Barra Mansa (UBM) e de Volta Redonda (UniFOA), além dos colaboradores da Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (AGEVAP) e do Instituto Estadual do Ambiente (INEA).

Durante os quatro dias da oficina os representantes das prefeituras de Barra Mansa, Barra do Piraí, Itatiaia, Mendes, Miguel Pereira, Paraíba do Sul, Paty do Alferes, Piraí, Pinheiral, Porto Real, Quatis, Resende, Rio Claro, Rio das Flores e Vassouras e Volta Redonda apresentaram a atual situação do esgotamento sanitário em suas cidades e as áreas em que precisam de ajuda. A secretária do CBH-MPS, Vera Lúcia Teixeira, lembrou os participantes da iniciativa do CEIVAP, o PROTRATAR que está com inscrições abertas até o dia seis de setembro.

Ao final do segundo dia, os participantes fizeram um levantamento dos principais problemas encontrados nos municípios para, a partir desse, propor soluções viáveis com o auxílio dos universitários. O propósito é que os estudantes das áreas de meio ambiente e gestão hídrica, com a produção de seus Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), possam pensar em como contribuir com a melhoria do tratamento e da captação de efluentes na Região do Médio Paraíba do Sul. Maíra Pecegueiro, professora de Gestão Ambiental na UFRRJ de Três Rios, falou sobre o suporte que as universidades podem oferecer às prefeituras. “A oficina, para os estudantes, foi como uma disciplina completa sobre a realidade do esgotamento sanitário e das prefeituras e acho que a academia pode ajudar com a elaboração de projetos e com a realização da capacitação e da análise de resultados”, disse.

O diretório do Comitê e os avaliadores externos fizeram, no dia 21, um balanço geral dos dados apresentados para propor e priorizar soluções para os problemas encontrados nos municípios e criar o “Ranking do Esgotamento Sanitário” da Região do Médio Paraíba do Sul, que será utilizado como base para os próximos investimentos em saneamento básico. O presidente do CBH, José Arimathéa Oliveira, comentou sobre o evento. “A realização dessa iniciativa foi um sucesso devido ao envolvimento de 16 dos 19 municípios e da integração com as instituições de ensino superior. Hoje, fechamos nosso trabalho com a hierarquização das demandas, levantadas durante a oficina, que serão enviadas para as universidades analisarem em quais pontos os professores e os estudantes podem colaborar a fim de melhorar as condições do saneamento básico na nossa região”, concluiu.

24/07/2017
COMUNICAÇÂO AGEVAP
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